Contas a Receber

Controle adequadamente seus recebíveis

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Continuando nossa série sobre planejamento e controle financeiro, o assunto de hoje é sobre o Controle de Contas a Receber. Vamos entender como ele pode ajudar a sua empresa a controlar adequadamente os seus recebíveis!

Uma das principais finalidades do controle de Contas a Receber é registrar os valores a receber decorrentes das vendas a prazo, por meio de cartão de crédito, boletos ou valores a receber por transferências para a conta corrente da empresa.

Poderá controlar também os valores recebidos à vista, dinheiro, PIX, permitindo assim mapear todo o fluxo e recebimento de suas vendas.

Outro ponto importante a se destacar é que através desse controle é possível ainda verificar os valores a receber por cliente, por data de vencimento, clientes em atraso e conferir valores já recebidos.

Vale salientar ainda que ele representa um importante aliado da empresa para a conferência dos valores de vendas realizadas por meio de cartões de débito e de crédito, uma vez que permite verificar o montante a ser creditado pela operadora do cartão em determinada data.

Neste caso, sugerimos ainda que seja inserida a taxa de administração da operadora do cartão ou a taxa de antecipação, para que possa ser conferido o valor líquido a ser recebido.

Vejamos então na prática como ele funciona:

  • Ao efetuar uma venda, você deverá identificar o cliente com seu nome ou razão social;

  • É importante informar o número da nota fiscal de venda ou serviço, bem como a data de realização da venda para que se possa rastreá-la caso seja necessário.

  • Em seguida, informar o tipo de venda, ou seja, a forma pela qual será recebida, como por exemplo: se por cartão de débito, crédito, boleto, em dinheiro, ou ainda, se será realizada a transferência ou o depósito bancário pelo cliente.

  • Indicar a data de vencimento, ou seja, a data em que o cliente deverá efetuar o pagamento ou a data em que a operadora do cartão deverá creditar o dinheiro na conta corrente da empresa.

  • Em seguida, informar o valor bruto a receber.

  • No caso de vendas por cartão de débito ou crédito, a empresa poderá informar a taxa cobrada pelo cartão e/ou a taxa de antecipação, caso opere com esta modalidade, permitindo mensurar o valor líquido a receber da operadora do cartão.

  • Por fim, deverá indicar a data de recebimento dos valores, permitindo registrar o histórico de recebimentos, bem como verificar os valores a receber que estão em atraso.

A empresa poderá usar para o Controle de Contas a Receber um software adequado a essas funções ou mesmo uma planilha eletrônica como, por exemplo, o Excel que possibilitará a fácil localização de informações.

Essa ferramenta fornecerá informações importantes para a geração do Fluxo de Caixa da empresa, onde serão confrontados os valores futuros a receber e a pagar em determinado período.

E fica aqui nossas perguntas: como anda o seu controle de valores a receber na sua empresa? Você consegue verificar de forma rápida e precisa todos os valores que a empresa tem a receber? Consegue identificar os valores em atraso de forma ágil e consolidada? Consegue conferir os valores de vendas creditados pelas operadoras de cartão de crédito?

Se você respondeu não para uma dessas perguntas é importante você começar a pensar em organizar os seus controles! Afinal, em tempos de enormes desafios e mudanças a gestão eficiente dos recursos financeiros é fundamental para o sucesso de sua empresa!

Em nosso próximo conteúdo continuaremos nossa série sobre planejamento e controles financeiros e nosso assunto será sobre o Fluxo de Caixa.

Gostou desse assunto? Então compartilhe essa informação importante e fique ligado em nossa série!

Um abraço e até a próxima!

Leandro Bitencourt Albino é Diretor Técnico da Albino Oliveira Consultoria Empresarial.

Contador, graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade Machado Sobrinho, com experiência de 27 anos nas áreas contábil e empresarial. Especialista em tributos, com ênfase em Regimes Especiais de Tributação e Planejamento Tributário, bem como em obrigações acessórias, com destaque para implantação do Bloco K - Registro de Controle da Produção e do Estoque. Autor de diversos artigos com ênfase na melhoria de controles gerenciais e na redução da carga tributária. Palestrante e facilitador com ênfase em treinamentos in company.